sábado, 30 de julho de 2011

Maculelê

Maculelê 
é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação. Existem também outras comunidades, como a comunidade quilombola Monte Alegre, no sul do município de Cachoeiro de Itapemirim, onde o maculelê ainda é passado de geração em geração, com o objetivo de não perder a cultura tradicional.

História
A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado por eles, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.
Indumentárias
Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.
Música



Atabaque
A música no maculelê é composta por percussão e canto.
Percussão
O atabaque é o principal instrumento no maculelê. A bateria mais comum é composta apenas por três atabaques, nomeadamente:
  • Rum - Atabaque maior com som grave;
  • Rumpi - Atabaque de tamanho médio com som intermediário;
  • - Atabaque pequeno com som mais agudo.
Os dois primeiros atabaques, o rum e o rumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque , sendo mais agudo, executa diversos repiques de improviso. Esta formação é notadamente similar à dos berimbaus da capoeira, com seus berimbaus gunga, médio e viola.
Tradicionalmente também faziam parte da bateria o agogô e o ganzá, mas a utilização destes dois instrumentos caiu em desuso.
Canto
As apresentações de maculelê seguem o estilo do amálgama entre as culturas indígena e afro-brasileira, com um dos instrumentistas cantando um verso solista, seguido pela resposta em coro dos demais praticantes. As letras falam de diversas situações, algumas como a "Fulô da Jurema" evidenciam a influência indígena, outras como a "Louvação aos Pretos de Cabindas" evidenciam a influência afro-brasileira.
Alguns cantos tem funções especiais:
  • Para sair à rua;
  • De chegada a uma casa, um pedido de permissão para entrar;
  • De agradecimento, quando saiam da casa, agradecendo a hospitalidade;
  • De homenagem a pessoas importantes da história;
  • De louvação aos ancestrais;
  • Peditório, quando passavam um chapéu para arrecadar algum dinheiro.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)


O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) articula um conjunto de ações visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos.

O Peti compõe o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e tem três eixos básicos: transferência direta de renda a famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças/adolescentes até 16 anos e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

O Peti atende mais de 820 mil crianças afastadas do trabalho em mais de 3,5 mil municípios. O programa reconhece a criança e o adolescente como sujeito de direito, protege-as contras as formas de exploração do trabalho e contribui para o desenvolvimento integral. Com isso, o Peti oportuniza o acesso à escola formal, saúde, alimentação, esporte, lazer, cultura e profissionalização, bem como a convivência familiar e comunitária;

As famílias do Peti têm compromissos que devem ser observados. Cabe a elas o comprometimento da retirada de todas as crianças e adolescentes de até 16 anos de atividades de trabalho e exploração e a retirada de todas as crianças/adolescentes até 18 anos das atividades previstas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil.

Na área da educação, é necessário que crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos possuam matrícula e frequência escolar mínima de 85%. Para os adolescentes de 16 e 17 anos de idade, a matrícula e a frequência escolar mínima devem ser de 75%.

Na área de saúde, cabem às gestantes e lactantes o comparecimento às consultas de pré-natal e a participação nas atividades educativas sobre aleitamento materno e cuidados gerais com a alimentação e saúde da criança. Para as crianças menores de 7 anos, é exigido o cumprimento do calendário de vacinação e o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.

Na área da assistência social, é exigido que as crianças e adolescentes de até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil possuam a frequência mínima de 85% da carga horária relativa aos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Proteção Social Básica.

Ao ingressar no Peti, a família tem acesso à transferência de renda do Bolsa Família, quando atender aos critérios de elegibilidade, devido ao processo de integração dos programas. Às demais famílias também é garantida a transferência de renda através do Peti. Assim, a articulação dos dois programas fortalece o apoio às famílias, visto que pobreza e trabalho infantil estão amplamente relacionados nas regiões de maior vulnerabilidade.

Após a transferência de renda, toda criança e adolescente que for encontrado em situação de trabalho, deve ser, obrigatoriamente, inserida no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Esse serviço é ofertado pela Proteção Social Básica com estreita articulação com o responsável pelo Peti no município.
Alunos do PETI em Areias Povoado de Santa Rosa de lima Sergipe, essas crianças merecem mais do ninguém de afeto amor e paciência para que futuramente elas estejam sendo o nosso potencial que sejam bons cidadãos e quem sabe bons professores também.














Sistema de Graduação

A- GRADUAÇÃO INFANTIL ALUNOS (03 a 12 anos):

1º estágio - iniciante: sem corda ou sem cordão

2º estágio - batizado: cinza claro/verde

3º estágio - graduado: cinza claro/amarelo

4º estágio - graduado: cinza claro / azul


B- GRADUAÇÃO PADRÃO ALUNOS (a partir de 13 anos):

1º estágio - iniciante: sem corda ou sem cordão

2º estágio - batizado: verde

3º estágio – graduado: amarelo

4º estágio – graduado: azul

5º estágio – intermediário: verde e amarelo

6º estágio – adiantado: verde e azul

7º estágio – estagiário: amarelo e azul


C- DOCENTES DE CAPOEIRA

8º estágio - Formado: verde, amarelo e azul

9º estágio - Monitor: verde e branco

10º estágio - Instrutor: amarelo e branco

11º estágio - Contra Mestre: azul e branco

12º estágio - Mestre: branco

terça-feira, 19 de julho de 2011

IV. Conferencia em Santa Rosa de Lima abre espaço para a capoeira



Santa Rosa de Lima 18/07/2011
A capoeira em Santa Rosa de Lima está tomando cada vez mais espaços na cultura e no esporte da cidade projetos iniciados estão cada vez mais sendo introduzidos em santa rosa de lima contamos com o grupo de capoeira irmãos unidos do mestre pantera negra filial de Riachuelo, sendo comandado pelo prof.Sagat/Fabricio uma pessoa integra na sociedade, é conselheiro e está crescendo com seus incentivos aos jovens e crianças da comunidade.
Junto a ele estão seus intermediários: professor carcará e professor avalanche e sua elite de graduados e alunos infanto-juvenis uma sociedade com a prefeitura municipal de santa Rosa de Lima e excelentíssimo senhor prefeito Eduardo Prado júnior o popular Dudu, que vem incentivando a cultura da capoeira incluindo-a em projetos como o PETI junto com o professor carcará/Amilton junto conosco a secretaria da assistência social Gilnar, nós professores é alunos agradecemos pelas oportunidades continuem incentivando as culturas e esportes de nossa belíssima cidade.